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Covid-19: distritais assinarão manifesto para compra direta de vacinas

O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Rafael Prudente (MDB), vai preparar um manifesto para ser assinado pelos 24 d...



O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Rafael Prudente (MDB), vai preparar um manifesto para ser assinado pelos 24 deputados distritais cobrando do governador Ibaneis Rocha (MDB) a compra direta de vacina contra a covid-19 para os brasilienses. “Vou preparar uma carta em nome de todos os deputados”, afirmou.

A sugestão do manifesto foi dada pelo deputado Chico Vigilante (PT), ao final da sessão extraordinária remota desta quarta-feira (17/3). "Que, a exemplo de outros governadores, ele não espere pelo Plano Nacional de Vacinação e compre a vacina. Creio que todos nós estamos dispostos a assinar", afirmou o petista. O distrital deu como exemplo a compra da vacina russa Sputnik V pelos governadores do Nordeste.

Chico Vigilante alertou para o risco de falta de oxigênio nos hospitais do DF e criticou o "colapso" na área da saúde. O parlamentar Leandro Grass (Rede) também destacou a falta de insumos como medicamento para entubação, itens para testagem e equipamentos de proteção individual. “Há UTIs que não poderão ser bem geridas e apropriadas aos pacientes porque não tem o medicamento. É uma vergonha que os servidores tenham que fazer vaquinha para comprar o que é básico para exercer sua profissão”. Ele questionou ainda o motivo do governo "não ter cumprido o Plano de Mobilização de Leitos".

Arlete Sampaio (PT) afirmou que havia 309 pessoas em lista de espera para leito de UTI na capital e cobrou do governador a compra direta dos imunizantes: "Não entendo a resistência em adquirir vacinas. Ele está esperando o quê? Os governadores que prezam pela vida estão buscando vacina". A deputada alega que "apenas" 171 mil pessoas receberam a primeira dose e que "nesse ritmo a gente vai deixar morrer muita gente".

Para Fábio Félix (Psol), as restrições impostas por Ibaneis Rocha privilegiam as grandes empresas, que continuam funcionando, e prejudicam as pequenas. O deputado defende medidas mais rígidas para toda a sociedade, porque as atuais têm efeitos limitados e, por isso, acabarão se prolongando mais. "Que seja realmente um lockdown ou a gente não vai ter dimensão da tragédia nos próximos dias". Ele também sugeriu a criação de auxílio emergencial e crédito para os micro e pequenos empresários do DF.