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Suspeito de matar mãe e filha no córrego se gabava da amizade com Lázaro

Jeferson Barbosa dos Santos, 26 anos, é apontado como o principal suspeito de assassinar Shirlene Ferreira da Silva, de 38 anos, grávida de ...



Jeferson Barbosa dos Santos, 26 anos, é apontado como o principal suspeito de assassinar Shirlene Ferreira da Silva, de 38 anos, grávida de 4 meses, e a filha, Tauane Rebeca da Silva, 14, em um córrego do Sol Nascente. Segundo os delegados da 19ª Delegacia de Polícia, responsáveis pelo caso, o suspeito se gabava na região por ser amigo do Lázaro Barbosa, criminoso que cometeu uma chacina em Ceilândia e matou quatro pessoas de uma mesma família. A prisão temporária do foragido já foi emitida.

“Ele se gabava na região por ser amigo do Lázaro. Eles moravam perto na região ali e o Jeferson e o irmão dele, na época dos crimes cometidos pelo Lázaro, já o conheciam. O irmão do Jeferson chegou a ser investigado como possível co-autor dos crimes praticados pelo Lázaro”, destacou o delegado adjunto da 19ª DP, Thiago Peralva, durante coletiva de imprensa concedida na manhã desta segunda-feira (7/2).

Além disso, o suspeito, o irmão e Lázaro eram conhecidos na região por diversas práticas de furtos, roubos e outros crimes. O delegado ressalta que isso não está comprovado por falta de denúncias e ocorrências sobre os possíveis crimes cometidos.

O homicídio de mãe e filha ocorreu em dezembro do ano passado, após as duas irem tomar banho no local no dia 9 e não voltarem para casa. Segundo o delegado-chefe Gustavo Araújo, Jeferson teria cometido os homicídios e, ao voltar para casa, viajou com a esposa para a Bahia para passar as festas de fim de ano. Desde então, o suspeito não voltou para Brasília, mas manteve contato com o irmão, que reside na capital federal.

O delegado-chefe da 19ª DP, Gustavo Araújo, ressalta que a polícia não descarta o envolvimento de um co-autor no crime. No entanto, Jeferson é o principal suspeito por ter sido visto descendo no córrego no dia do ocorrido. “O Jeferson estava no local e na hora do crime. Duas testemunhas oculares disseram ver ele”, destaca o delegado Gustavo, acrescentando que o rapaz teria ligado para o irmão pedindo orações para ele.

Segundo os laudos do Instituto Médico Legal (IML), Shirlene foi morta com 37 facadas. Grávida de 4 meses, nenhum dos golpes foi deferido na região do abdômen. A filha também tinha ferimentos por arma branca, mas a causa da morte foi estrangulamento. “Acreditamos que Shirlene tentou defender a filha e foi morta”, avaliou o delegado Gustavo. Os laudos não souberam apontar se houve crime sexual, devido ao estado avançado de decomposição e putrefação dos corpos.