Corpo é encontrado em casa onde mãe e filha foram mantidas em cárcere - (crédito: Héliton Moreira - TV Brasília) Investigadores da Polícia C...
Corpo é encontrado em casa onde mãe e filha foram mantidas em cárcere - (crédito: Héliton Moreira - TV Brasília)
Investigadores da Polícia Civil encontraram, na tarde desta quarta-feira (18/1), mais um corpo. O cadáver estava localizado na mesma casa onde Renata Belchior, 52 anos, e a filha, Gabriela Belchior, 25, foram mantidas em cárcere privado. A residência fica no Vale do Sol, entre o Vale do Amanhecer e o Arapoanga.
Vídeo obtido pela TV Brasília, parceira do Correio, mostra o trabalho dos bombeiros na escavação do local. Segundo as investigações, o cadáver estava enterrado no quintal da residência.
A ação contou com o apoio de militares do Corpo de Bombeiros e cães farejadores. Ainda não se sabe se trata-se de homem ou mulher. Neste momento, os bombeiros fazem a escavação no local.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) não descarta a possibilidade de Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54 anos, e de Thiago Belchior, 30, terem sido assassinados. Pai e filho são apontados como mandantes dos assassinatos de ao menos seis pessoas, segundo a versão contada por Horácio Carlos, um dos presos envolvidos no crime.
Marcos e Thiago são dados como desaparecidos desde sexta-feira (13/1), mesma data em que foram registrados os sumiços da cabeleireira Elizamar da Silva, 37; dos filhos dela, Gabriel, 7, e o casal de gêmeos Rafael e Rafaela, 6; da sogra Renata Juliene Belchior, 52; e da cunhada, Gabriela Belchior, 25.
Na manhã de sexta e no sábado, a polícia encontrou dois carros carbonizados. O primeiro, um Clio preto, estava em uma rodovia de Cristalina (GO) e tinha quatro corpos dentro. O outro, um Siena, também foi localizado destruído e com dois cadáveres do sexo feminino. Os investigadores aguardam o resultado do laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) para confirmar as identidades das vítimas. Em depoimento, Horácio confirmou se tratar de Elizamar, das três crianças, de Renata e Gabriela.
Durante o interrogatório na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), o suspeito deu detalhes da execução e afirmou que ele e o comparsa, Gideon Menezes, 55, — também preso — receberiam R$ 100 mil pelo “serviço”. A motivação, de acordo com ele, seria em torno de R$ 400 mil referente à venda de uma casa na região de Santa Maria. O imóvel era de propriedade de Renata e, ao receber o valor, Marcos teria pedido parte do dinheiro. Com a negativa da mulher, o homem tramou os assassinatos na companhia do filho.