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Caso Henry: Justiça do DF revoga prisão temporária do padrasto da criança encontrada morta em Planaltina

A justiça do Distrito Federal revogou a prisão temporária do padrasto de Henry Sousa de Oliveira, de 1 ano e 8 meses, encontrado morto na ca...

A justiça do Distrito Federal revogou a prisão temporária do padrasto de Henry Sousa de Oliveira, de 1 ano e 8 meses, encontrado morto na casa do homem região de Planaltina (saiba mais abaixo). Wildemar de Carvalho Silva, de 33 anos, foi solto nesta segunda-feira (19), após solicitação da Polícia Civil. A mãe do bebê continua presa.

Henry morreu em 19 de janeiro por politraumatismo cranioencefálico, "além de apresentar várias outras lesões pelo corpo, tanto interna como externa", segundo o laudo do IML. O bebê dormia com a mãe e o padrasto, na cama do casal.



Segundo o delegado responsável pelo caso, Brunno Oliveira, "representou-se somente pela revogação da prisão de Wildemar de Carvalho Silva vez que, diante de novos elementos de informação, a manutenção da sua segregação cautelar não mais se demonstrava imprescindível para as investigações".


O delegado-chefe da 31ª DP, em Planaltina, Fabrício Augusto, acrescentou que "o trabalho investigativo caminha para o afastamento da responsabilidade do namorado da mãe em relação ao evento morte".


O delegado Brunno Oliveira ressaltou que a investigação continua, inclusive com manutenção da prisão da mãe de Henry, "restando ainda pendentes alguns laudos e outros elementos de prova, ao fim da qual será elaborado o relatório final do inquérito com posterior remessa à Justiça para a livre análise do Promotor do Júri".


Mãe disse que criança caiu da cama

De acordo com a polícia, Lucimária disse que a criança tinha caído de uma cama box, mas houve divergência entre o depoimento dela e do namorado.

Em depoimento, ela disse que foi passar a noite na casa de Wildemar, junto com o filho. Lucimária afirmou que Henry estava dormindo normalmente e que, por volta das 5h, ela acordou e percebeu que o bebê estava gelado e com as extremidades roxas.

Ela chamou o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que constataram a morte de Henry.


O pai da criança, Darlan de Oliveira, conversou com a TV Globo depois da morte de Henry e disse que desconfiava da versão da ex-companheira.


"Não tem como um bebê dormir e acordar assim, com traumatismo craniano. No enterro dele eu constatei, ela todo o tempo apalpando a cabeça dele, procurando sintoma, pegando onde estava machucado. Ela estava procurando para ter uma coisa pra se defender, entendeu?", disse Darlan.

Lucimária e o namorado não tinham passagem pela polícia e também nenhum registro contra eles no Conselho Tutelar de Planaltina.

Fonte: G1