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Justiça nega recurso de Cafu e mantém leilão de sua residência

A nova tentativa de Cafu em evitar o leilão de sua casa novamente não deu certo. A Justiça de São Paulo negou este outro recurso, na última ...





A nova tentativa de Cafu em evitar o leilão de sua casa novamente não deu certo. A Justiça de São Paulo negou este outro recurso, na última sexta-feira (06). Desta forma, a residência localizada no famoso condomínio em Alphaville vai ser oferecida em um evento, no dia 16 de setembro, às 14h. Caso não haja nenhum interessado em comprar a mansão, haverá uma nova tentativa de venda, às 15h.


No primeiro leilão, o lance inicial terá que ser exatamente do valor de avaliação da residência, R$ 40 milhões. Contudo, se não houver nenhuma oferta, a mansão vai ser novamente exposta à venda e com o seu preço reduzido pela metade, ou seja, R$ 20 milhões. Os advogados de Cafu pediram a suspensão imediata da comercialização do imóvel. Afinal, eles argumentam que o prazo entre a homologação do leilão e a sua ocorrência não foi plausível. Ou seja, violaria os direitos do ex-jogador da Seleção Brasileira.


Cafu e sua defesa fazem questionamentos à Justiça
A defesa do capitão do penta indica que o prazo estabelecido não permitiu tempo hábil para o ex-lateral-direito tentar recorrer da decisão, assim como conseguir uma liminar para cancelar o leilão. Também houve o questionamento a respeito do intervalo de uma hora entre um certame e outro, além da permissão de dois arremates com uma distinção de R$ 20 milhões.


Cafu ainda fez uma pergunta a respeito de uma comissão de 6% sobre o lance ao leiloeiro indicado pela Justiça. Os advogados do ex-jogador classificam tal definição como acima do normal, já que a comissão é de 5%, de maneira usual. Apesar das tentativas, a juíza Daniela Nudeliman Guiget Leal, da 1ª Vara Cível de Barueri, recusou os argumentos do capitão do penta. Ela também determinou a continuidade da realização do leilão.


Aliás, o tribunal ainda deu uma última notificação ao ex-lateral-direito para desocupar a mansão. Ainda acusou Cafu de tentar adiar de diversas maneiras o andamento do processo para não ter que quitar uma dívida acima dos R$ 10 milhões.

“O devedor se utiliza de todo e qualquer instrumento para retardar a marcha processual e evitar a satisfação da execução”, apontou o juiz Bruno Paes Straforini em decisão publicada na 1ª Vara Cível de Barueri. No caso, o imóvel é onde Cafu atualmente reside com sua família. Aliás, a residência conta com penhoras de aproximadamente R$ 20 milhões por processos contra o ex-jogador.

Fonte: CB