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O pastor, identificado como João das Graças Pachola, confessou o assassinato em depoimento à polÃcia e foi indiciado pelos crimes contra a jovem, que estava desaparecida desde domingo (9/2). A PolÃcia Militar de Minas Gerais (PMMG) foi acionada à s 20h05 para atendimento de uma ocorrência de incêndio, na Rua Américo Vespúcio, na altura do número 58. Segundo registros, os policiais encontraram em chamas o carro do pastor, um Chevrolet Crossfox, e parte da fachada da residência dele.
O Corpo de Bombeiros (CBMMG) também foi acionado para atendimento da ocorrência. Às 21h30, o fogo já havia sido controlado.
Conforme os policiais militares, o veÃculo estava atravessado na rua, impossibilitando o trânsito no local. Com o fogo, ele foi todo queimado e a lataria restante foi recolhida por um reboque.
Os policiais entendem que os incêndios foram causados por comoção popular. Os responsáveis pelo fogo ainda não foram identificados.
Entenda o caso
Os incêndios aconteceram depois de investigações sobre o caso serem divulgadas pela PolÃcia Civil (PCMG). Segundo o Departamento Estadual de Investigação de HomicÃdios e Proteção à Pessoa (DHPP), o pastor João das Graças Pachola foi o responsável pelo assassinato da adolescente Stefany Vitoria Teixeira Ferreira, de 13 anos.
Segundo a PCMG, quando o pastor assumiu a autoria do crime, indicou aos policiais o local onde estava o corpo - encontrado na tarde de terça-feira (11), em uma região de mata, na divisa entre as cidades de Esmeraldas e Ribeirão das Neves, na Grande BH.
João das Graças Pachola atuava como pastor no Bairro Metropolitano, em Ribeirão das Neves, e foi preso em Contagem após investigação do DHPP. A adolescente estava desaparecida desde a tarde de domingo (9/2), quando saiu para ir à casa de uma amiga, e já frequentou a igreja do pastor, juntamente com a famÃlia dela.
A mãe da adolescente relatou aos policiais que mudou a famÃlia de igreja depois de perceber atitudes suspeitas do pastor em relação à adolescente. Uma amiga de Stefany disse que o pastor "não tirava o olho" das meninas.
À TV Alterosa, Kelen Suelen dos Santos, uma moradora da região há 26 anos, afirmou que o bairro está em estado de alerta e quer justiça. "A gente está em estado de choque. Ele é pastor e fazia escolinha de criança. O meu filho tem quatro anos de idade, ele carregou meu filho por um ano. A escola saÃa à s 17h10, ele entregava meu filho à s 18h40. Vai saber o que ele já aprontou, se ele molestou as crianças dentro da escolinha. A gente está muito assustado e quer justiça", afirma Kelen.
Fonte: CB