Um incêndio atingiu uma propriedade no Lago Norte, no setor MI 9, próximo às margens do Lago Paranoá , na tarde deste domingo (17/8). De aco...
Um incêndio atingiu uma propriedade no Lago Norte, no setor MI 9, próximo às margens do Lago Paranoá, na tarde deste domingo (17/8).
De acordo com a professora Katia Câmara, 51, moradora do local, o fogo começou por volta do meio-dia na área de vegetação, fora dos limites da propriedade onde ela vive. Os bombeiros foram acionados, apagaram as chamas e, segundo ela, disseram que a situação estava controlada, sem risco de novos incidentes.
No entanto, ainda conforme a moradora, às 16h, o incêndio recomeçou, desta vez, vindo da área externa da construção vizinha. As moradoras Katia, Miriam Câmara, 45, e Jane Costa, 62, relataram que havia um galpão nesse terreno e uma embarcação em chamas.
Elas tentaram conter o fogo com balde, mangueira e toalha para impedir que o incêndio se espalhassem para o condomínio. "Não havia ninguém na construção, tudo estava queimando", contou Katia, que temia risco de explosão.
O incêndio resultou na queda de um bambu sobre o condomínio delas, destruindo o portão e a cerca da propriedade. O proprietário do terreno que abriga a embarcação estava no local, mas preferiu não dar entrevista.
Mangueiral
Em uma área de mata seca em São Sebastião, próximo ao Residencial Jardim Mangueiral, na via de acesso ao Complexo Penitenciário da Papuda, as chamas se espalharam rapidamente pela vegetação, formando uma densa cortina de fumaça visível de diferentes pontos da cidade. Até o fechamento desta edição, a área queimada ainda não havia sido aferida pelos bombeiros.
Em uma área de mata seca em São Sebastião, próximo ao Residencial Jardim Mangueiral, na via de acesso ao Complexo Penitenciário da Papuda, as chamas se espalharam rapidamente pela vegetação, formando uma densa cortina de fumaça visível de diferentes pontos da cidade. Até o fechamento desta edição, a área queimada ainda não havia sido aferida pelos bombeiros.
As chamas se iniciaram pela manhã e, às 12h50, o CBMDF iniciou o combate com quatro viaturas e a aeronave Nimbus, que armazena até três mil litros de água, podendo ser lançados de uma só vez ou fracionados. Quando as equipes chegaram, depararam-se com um intenso volume fumaça e fogo, que consumia boa parte da vegetação no local. A aeronave chegou a ser reabastecida antes de retornar ao local para dar sequência no combate ao fogo. Foram utilizados abafadores, sopradores, bombas costais, entre outros equipamentos.
O fogo chegou próximo à Subestação Jardins Mangueiral, mas não atingiu o local. Oficial de informação pública do CBMDF, o capitão Charles Palomino explicou que a subestação estava bem acerada, e, por isso, não houve maiores danos. "A vegetação estava limpa ao redor da estação, tanto que a gente pede para a população que mora em áreas rurais que façam o aceiro em volta das edificações das propriedades, em caso de ocorrência de incêndio florestal, o local estará protegido. É importante se atentar a galinheiros, chiqueiros, currais e, claro, às próprias residências", orienta.
Uma das causas da demora no controle do fogo no local foi o vento intenso. "O vento é um fator que dificulta muito o combate, pois ele alimenta o fogo e dá vida às chamas.
O capitão explicou que a origem desse tipo de incêndio pode ser por causas naturais ou ações humanas. "A queda de um raio pode ser um exemplo de causa natural. Mas, infelizmente, 97% a 98% são causados por humanos. Não podemos afirmar ainda se é o caso, pois precisamos aguardar o laudo pericial", acrescentou.
Somente no último sábado (16/8), o Corpo de Bombeiros registrou 65 incêndios em vegetação, o que totalizou uma área queimada de mais de 4,5 milhões de metros quadrados.
Fonte: CB