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"É momento de unir forças", diz Ibaneis Rocha sobre violência no RJ

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) , defendeu que este é o momento de união para o enfrentamento ao crime organizado . “A...



O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), defendeu que este é o momento de união para o enfrentamento ao crime organizado. “Ao invés de ficar tentando politizar a situação, é um momento de unir forças, governo federal, governos estaduais, porque não adianta a gente pensar que o bandido fica só por lá não. Então esse tem que ser um tratamento realmente de todos os governadores com apoio do governo federal para que a gente possa enfrentar esse que talvez seja o maior problema que nós vivemos no nosso país hoje”, afirmou durante agenda oficial, nesta quinta-feira (30/10).

O governador reforçou que o DF pode contribuir especialmente com tecnologia e capacidade técnica. “Nós temos aqui a nossa Polícia Civil extremamente equipada na parte de inteligência, na parte de perícias e tudo isso nós vamos colocar à disposição do governo do Rio de Janeiro”, disse.

Para Ibaneis Rocha, o problema da violência no Rio de Janeiro é histórico e não deve ser atribuído apenas à atual gestão. “O Rio de Janeiro, infelizmente, vive uma situação bastante complicada e não é de agora, então não adianta querer culpar o governador Cláudio Castro. O Rio de Janeiro já viveu uma vida complicada há pelo menos 50 anos, só que agora chegou no ápice”, pontuou.

O chefe do Buriti também destacou a importância de reforçar a atuação das forças federais nas fronteiras e nos portos, considerando que o Brasil não é produtor de drogas nem de armamentos. “Nós sabemos que o Brasil não produz drogas, nós não produzimos armamento, então tudo isso está vindo de fora. Nós temos que ter um acompanhamento das fronteiras bem maior, acompanhamento de portos e aeroportos cada vez maior, e isso é obrigação da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal”, afirmou.

Ibaneis concluiu destacando que a escalada da violência tem afetado cada vez mais adolescentes, o que demonstra a urgência de repensar políticas públicas. “Você pode ver que nessas mortes no Rio de Janeiro, nós tivemos diversos traficantes, membros do Comando Vermelho que eram jovens com menos de 18 anos. Então isso é sinal de um erro muito grande que a sociedade vem cometendo e a gente tem que repensar isso para o nosso futuro, porque senão nós não vamos ter nem locais como Brasília em paz mais”, alertou.

Fonte: CB