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Deputado pede que MPDFT impeça jogo da Libertadores no Mané Garrincha

O anúncio da realização com público da partida entre Flamengo e Defensa Y Justicia gerou reação da Câmara Legislativa (CLDF). Um deputado d...


O anúncio da realização com público da partida entre Flamengo e Defensa Y Justicia gerou reação da Câmara Legislativa (CLDF). Um deputado distrital ingressou com pedido para que o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) impeça o jogo de volta das oitavas de final da Libertadores no Mané Garrincha. A disputa está marcada para a próxima quarta-feira (21/7).

Decreto recente do Governo do Distrito Federal (GDF) permite a presença de até 25% do total dos lugares do estádio, o que daria cerca de 18 mil espectadores. De acordo com o documento, impedir a realização do jogo se faz necessário pela situação em que o DF se encontra, com a vacinação em ritmo lento no DF.

“O Distrito Federal, para além do atraso do início da vacinação, tem sofrido com a deterioração do processo com a diminuição da faixa etária de modo artificial sem a preocupação se a população priorizada foi de fato vacinada”, argumenta Leandro Grass (Rede).

O deputado indicou que a medida é discriminatória e vai beneficiar apenas uma equipe de futebol. Além disso, o parlamentar também salientou que durante a Eurocopa, realizada em países onde a vacinação já está bem avançada, houve aumento de 10% em casos de Covid-19.

Para o ingresso no estádio, o GDF estuda alterar o decreto que permite o retorno de público a eventos esportivos em Brasília. A mudança afetará diretamente a partida das oitavas de final da Libertadores.

A solicitação do Flamengo é que o torcedor possa comparecer ao duelo, desde que comprove a vacinação com as duas doses ou dose única contra a Covid-19 ou apresentar exame PCR negativo recente. Até então, pelo decreto atual, o espectador deve apresentar tanto o comprovante da vacina quanto o exame.

“Em princípio essas são as regras. O Flamengo fez um pedido formal para mudar, ainda está em analise”, afirmou Gustavo Rocha, secretário-chefe da Casa Civil, ao Metrópoles.