A dança das cadeiras nos bastidores da política no Distrito Federal deve se intensificar com a janela partidária. Um exemplo disso é a possí...
A dança das cadeiras nos bastidores da política no Distrito Federal deve se intensificar com a janela partidária. Um exemplo disso é a possível saída da Senadora Leila Barros (PSB-DF), a Leila do Vôlei, que deve deixar a atual legenda e ingressar no Cidadania.
As articulações para as eleições de 2022 já estão a todo vapor, as informações de bastidores dão conta que ela deve ser uma das postulantes ao cargo pelo Palácio do Buriti. Permanecer no PSB, pode significar um obstáculo na formação de alianças, como por exemplo, com o Senador José Antônio Reguffe (Podemos).
Não é segredo para ninguém que a coligação preferida do partido socialista, nas eleições em 2022, é o Partido dos Trabalhadores (PT), do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Uma possível debandada da Senadora Leila deve deixar o ex-governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg em uma situação desconfortável, uma vez que ele foi um dos principais incentivadores da candidatura da ex-jogadora de vôlei no pleito de 2018. Caso isso aconteça, a direção nacional do PSB deve ingressar na Justiça contra a parlamentar.
Rodrigo Rollemberg não consegue esconder a sua decepção com a Senadora Leila e alguns “caciques dos socialismo” chegam ao ponto de rotular ela como traidora. Caso a Senadora Leila abandone o barco do PSB, o futuro dessa viagem até 2022 não deve ser nada tranquilo para o partido.
No cenário atual sem nomes de peso para as principais disputas eleitorais que se aproxima, aliado à provável saída de Leila e do distrital Roosevelt Vilela, que apoia a reeleição de Ibaneis Rocha, o PSB-DF deve figurar de maneira bem discreta no pleito eleitoral em 2022.