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Vinte e cinco brasileiros ainda estão na Ucrânia, diz ministro

O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, informou que 25 brasileiros ainda vivem na Ucrânia enquanto a invasão russa está em curs...



O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, informou que 25 brasileiros ainda vivem na Ucrânia enquanto a invasão russa está em curso no país. França explicou que um escritório de ajuda diplomática em Lviv, cidade ucraniana a 70 quilômetros da Polônia, é mantido pelo Brasil para auxiliar na comunicação e no resgate.

“Enquanto houver brasileiros, nós ficaremos lá (na Ucrânia)”, disse o chanceler à Rádio Bandeirantes nesta terça-feira (22/3). Entre os cidadãos do Brasil remanescentes no país ucraniano, 12 afirmam que não querem deixar a nação comandada por Zelenskyy e quatro atuam em coberturas jornalísticas.

Outros nove ainda “tensionam sair da região” — dois são bebês recém-nascidos e estão na capital Kiev. França ainda ressaltou que o Brasil se mantém em uma postura equilibrada em relação ao conflito e diz que o fim da guerra depende de uma “diplomacia eficiente”.


Nesta terça-feira (22/3), o conflito entre Rússia e Ucrânia completa 27 dias. Apenas em Kiev, cerca de 3,5 milhões de habitantes fugiram do país desde 24 de fevereiro. A capital está sob toque de recolher como uma tentativa de proteger os cidadãos de um possível ataque do exército russo.

Desde o início da invasão do exército enviado por Vladimir Putin, a Ucrânia acusa as tropas de bombardear hospitais, escolas e abrigos. A cidade de Mariupol foi amplamente bombardeada e destruída e é considerada como um “desastre humanitário”.

Autoridades ucranianas afirmam que 90% dos edifícios da cidade foram danificados ou destruídos. Um teatro onde mais de mil pessoas estavam abrigadas foi bombardeado, assim como uma escola de artes que era a casa temporária de 400 ucranianos.

Na manhã desta terça-feira (22/3), o secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, fez mais um apelo pelo fim do conflito. "É hora de parar com essa guerra absurda, o bombardeio de hospitais, escolas, prédios residenciais e abrigos", disse ele.

À repórteres, ele alertou que "a Ucrânia não pode ser conquistada cidade por cidade, rua por rua, casa por casa", relacionando com a cidade de Mariupol, que foi bombardeada e amplamente destruída pelas forças russas.

Fonte: CB