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Ceilândia lucra meio milhão líquido em bilheteria contra o Botafogo, mas poderia ser mais; entenda

BOTAFOGO VENCEU DIANTE DE 28 MIL PAGANTES NA ARENA BRB MANÉ GARRINCHA. FOTO: MINERVINO JÚNIOR/CB.DA PRESS  Impedido pelo regulamento de rece...

BOTAFOGO VENCEU DIANTE DE 28 MIL PAGANTES NA ARENA BRB MANÉ GARRINCHA. FOTO: MINERVINO JÚNIOR/CB.DA PRESS 


Impedido pelo regulamento de receber o Botafogo no Abadião no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, o Ceilândia arrecadou R$ 509.078,56 líquido ao mandar a derrota por 3 x 0 para o time carioca na Arena BRB Mané Garrincha. É o que mostra o boletim financeiro do duelo realizado em 20 de abril. Mais de meio milhão parece muito, mas poderia ter sido melhor. O atual vice-campeão candango arcou com despesas elevadas no estádio terceirizado.

O aluguel do Mané Garrincha saiu por R$ 134.923,50. Bem menos do que o investimento em despesas operacionais do estádio: R$ 331.171,91. A soma desses dois valores. A soma dos dois boletos equivale a R$ 466.095,41. Praticamente empate com o que caiu limpo na conta do clube. A Federação de Futebol do Distrito Federal teve direito a 5% da renda bruta, ou seja, R$ 67.461,75. A renda foi de R$ 1.346.235 e o público, R$ 28.110 pagantes, diz o documento.

O regulamento da Copa do Brasil não permite a realização de partidas da terceira fase em estádios com capacidade inferior a 10 mil pagantes. Em tese, o Ceilândia não arrecadaria renda bruta milionária, o Abadião, mas as despesas na casa própria seriam menores. A taxa de aluguel do estádio, por exemplo, seria zero.

Como a Arena BRB Mané Garrincha é administrada pela concessionária Arena BSB, o Ceilândia não teve escolha. O Bezerrão segue com o gramado impraticável e o Serejão, na vizinha Taguatinga, passa por reforma custeada pelo Brasiliense. Diante disso, a diretoria do Gato Preto ficou refém da arena localizada no Plano Piloto.

No Rio, o aluguel do Maracanã custa R$ 90 mil. Foi o valor pago pelo Flamengo no empate por 0 x 0 com o Palmeiras. As despesas operacionais também são elevadas no ex-maior do mundo: R$ 499.423,11. O Fluminense desembolsa o mesmo valor pela locação da arena carioca.

A melhor arrecadação do Ceilândia na temporada aconteceu na final do Candangão deste ano contra o Brasiliense, no Abadião. A renda deu R$ 6.272,00. Como as despesas custaram R$ 5.895,26, o saldo líquido do Ceilândia foi de apenas R$ 376,64. A estreia na Série D do Campeonato Brasileiro contra o Costa Rica deu prejuízo de -5.259,54. Há perdas e ganhos dentro ou fora do Abadião. O Ceilândia dificilmente terá outro jogo tão rentável como foi contra o Botafogo.


 Fonte: Correio Braziliense