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Mulher que matou noivo em motel passou mal em cela e precisou ir ao hospital

  A Justiça do Estado de Goiás analisa o pedido de transferência de Marcella Ellen Paiva Martins , 31 anos, da Unidade Prisional Regional Fe...

 

A Justiça do Estado de Goiás analisa o pedido de transferência de Marcella Ellen Paiva Martins, 31 anos, da Unidade Prisional Regional Feminino de Barro Alto, em Goiás, para a Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF). A solicitação partiu do advogado de defesa da influencer, Johnny Cleik Rocha, que justificou que a mulher deve ficar detida no local onde cometeu o crime “mais grave”. A bacharel em direito foi presa na quarta-feira passada (9/11), depois de confessar que assassinou o noivo, o empresário executivo Jordan Guimarães Lombardi, 39, com um tiro no olho, dentro de um quarto do Motel Park Way, na Candangolândia.

Ao ser presa em flagrante por policiais militares de Goiás, próximo ao distrito de Girassol (GO), Marcella foi levada à Delegacia de Águas Lindas e encaminhada posteriormente ao Presídio de Luziânia, onde passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva determinada pela Justiça. Na própria audiência, ela confessou o crime e alegou legítima defesa.

O Código de Processo Penal, no inciso VII ao artigo 295, prevê prisão especial, antes da condenação definitiva, aos “diplomados por qualquer das faculdades superiores da República”. Por não ter uma cela especial na penitenciária de Luziânia, o advogado entrou com um pedido de transferência para que a mulher ficasse em alguma unidade com cela especial.

Antes de ir para a Unidade Prisional de Barro Alto, Marcella sofreu um surto dentro da cela e precisou ser encaminhada ao hospital, na sexta-feira (11/11). O Correio teve acesso ao documento da avaliação médica e, após os exames,os profissionais de saúde constataram que a influencer apresentou alterações psicológicas perceptíveis, estava chorosa, trêmula e relatou estar com insônia e agitação. Ainda segundo a constatação médica, a mulher estava lúcida e orientada e continha escoriações nas mãos e nos pés, além de hematomas nos antebraços. Após a análise, ela foi liberada e retornou ao cárcere.

Fonte: CB