O CB.Poder — parceria entre Correio e TV Brasília — desta segunda-feira (15/5) recebeu o senador Izalci Lucas (PSDB). À jornalista Ana Maria...
O CB.Poder — parceria entre Correio e TV Brasília — desta segunda-feira (15/5) recebeu o senador Izalci Lucas (PSDB). À jornalista Ana Maria Campos, ele falou sobre a recomposição salarial dos servidores da segurança pública do Distrito Federal. Para o parlamentar, o governo federal não deve criar empecilhos para aprovação do projeto.
O senador explicou que estão sendo feitos os últimos ajustes para levar o texto ao Congresso. "Foi um acordo que fizemos com o governo federal, o governo local já tinha encaminhado as informações, faltou alguns dados que pedi para encaminharem na semana passada. Então esta semana eles já devem encaminhar o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) para recompor exatamente um programa que teve na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO)”, pontua. O parlamentar explica que houve alguns problemas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e por isso houve uma confusão na discussão do projeto. “Os valores que estavam no orçamento não eram suficientes ou estavam comprometidos, vamos dizer assim, era preciso esclarecer tudo isso”, destaca.
Izalci salienta que espera da secretaria de planejamento da Casa Civil encaminhar o texto para o congresso. “Chegando ao congresso a gente já pede logo ao presidente da CMO, da qual eu participo, para marcar rapidamente uma reunião. Há interesse do governo de resolver isso, pois tem outros PLNs para serem votados. Então aí não tem dificuldade”, frisa.
O senador comentou sobre o tempo que ogovernador Ibaneis Rocha (MDB) ficou afastado do cargo. “A gente não admite nem como adversário que o cara com uma canetada seja afastado de um governo em que foi eleito no primeiro turno com mais de um milhão de votos. Eu até votei no dia pelo afastamento, mas não dá pra ficar ou ter aquele tempo todo se não tinha prova concreta”, pondera. O senador destaca que, na próxima eleição, pretende se candidatar a um cargo majoritário e não descarta uma dobradinha com Ibaneis. “Eu entendi que, nessa última eleição, é preciso ter um grupo, não adianta você sair sozinho pro governo. É necessário ter alianças, nós temos que construir isso. Como ele sendo candidato ao senado pode ser, não sei se será, mas tudo é possível”, diz.