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PM do DF que agrediu dono de bar em Formosa é preso e paga fiança de R$ 10 mil

O policial militar do Distrito Federal que agrediu um dono de bar de Formosa (GO) por causa do som alto, foi preso, neste sábado (13/5), por...


O policial militar do Distrito Federal que agrediu um dono de bar de Formosa (GO) por causa do som alto, foi preso, neste sábado (13/5), por lesão corporal e violência arbitrária. No entanto, a delegada Fernanda Martins, da 1ª Delegacia Distrital de Polícia de Formosa, informou que ele foi liberado após pagar fiança de R$ 10 mil.

A agressão ocorreu na sexta-feira (12/5) e foi filmada pelas câmeras de segurança do estabelecimento e por testemunhas. O policial militar mora próximo ao bar e saia para trabalhar quando pediu ao dono do estabelecimento que abaixasse o som. O homem disse que o barulho não era no bar, e sim de clientes que estavam com caixas de som. O PM começa a discutir após isso e chega a dar voz de prisão ao homem. Confira:


Nos vídeos de câmera de segurança é possível ver o momento em que o agente entra no bar. Logo, inicia uma discussão com o dono que estava atrás do balcão de atendimento. A mulher do dono do bar, que está gravida, grita desesperadamente ao ver a situação.

O policial chuta o homem enquanto o tenta tirar de dentro do bar. Em determinado momento, o policial dispara spray de pimenta no rosto do homem e dá uma coronhada na cabeça dele.

Instantes depois, outras pessoas entram no local e tentam ajudar a controlar a situação. O policial e o dono do bar vão para fora do estabelecimento, onde a discussão continua. Em vídeo feito por testemunhas o dono do bar aparece com a cabeça sangrando. Ele teve que procurar atendimento médico e disse ter recebido quatro pontos na cabeça por culpa da coronhada.

Ao Correio, a PMDF informou que os procedimentos de identificação e apuração a respeito da conduta do agente já foram iniciados. "A Corporação reafirma que não coaduna com desvios de conduta de seus integrantes e todas condutas contrárias à lei e seus regulamentos são apuradas e devidamente penalizadas", pontua em nota.