O ambiente escolar deve ser um local saudável, propício ao aprendizado, solidário e que garanta o direito à educação, independentemente das ...
O ambiente escolar deve ser um local saudável, propício ao aprendizado, solidário e que garanta o direito à educação, independentemente das diferenças individuais. Para contribuir com esses objetivos, a Secretaria de Educação irá distribuir, até o dia 18 de abril, a cartilha “Convivência Escolar e Cultura de Paz” para todas as escolas do Distrito Federal. A ideia é orientar professores e alunos sobre como deve ser tratado o tema violência nas instituições.
O documento, disponível no site da secretaria desde 2020, quando foi atualizado e organizado em três partes, traz temas como educação em direitos humanos, ética, justiça, diversidade, cultura de paz e competências socioemocionais.
A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, afirma que a formação dos professores é essencial, porque a distribuição do material por si só não basta. “Não adianta simplesmente entregar uma cartilha e não dar a orientação adequada para quem for receber. Por isso, vamos qualificar os profissionais envolvidos para que possam trabalhar o caderno de maneira adequada”, afirma.
A gestora ressalta que o trabalho com os docentes pela cultura da paz deve ser realizado de maneira constante, especialmente com os professores temporários, que ingressam na rede pública de ensino a cada dois anos.
Toda essa ação faz parte do Plano de Urgência pela Paz nas Escolas, que é uma iniciativa da Secretaria de Educação, juntamente com as pastas da Segurança Pública, Saúde, Justiça, Juventude e Esporte. Além da cartilha, palestras educativas, concursos de desenhos sobre a paz, links de vídeos e músicas relacionados ao tema serão trabalhados com os alunos para prevenir a violência nas unidades de ensino.
Comissão
Foi criada uma comissão que está responsável pelo Plano. O presidente do grupo, Tony Marcelo, destaca a importância do trabalho que será feito nos próximos meses. “Estamos em diálogo sistemático com todas as regionais de ensino, com ações de formação dos profissionais de educação. Um passo importante para que possamos avançar o Plano de Urgência da melhor forma possível e também obter resultados positivos”, afirma.
De imediato, o Plano de Urgência pela Paz nas Escolas está sendo implementado em 126 unidades de ensino nas quais foi detectado o maior número de casos de brigas e agressões entre os alunos.
Fonte: Agência Brasília